Palestra de procuradora do Estado no TCE/MG

Raquel Urbano de Carvalho encerrou “Programa de Acolhimento e Formação de Novos Servidores”

“Exercer a ação de democratização de conhecimento é o papel de uma instituição como a Corte de Contas que, de fato, não só precisa fiscalizar e punir, mas também, em alguns momentos, ensinar como fazer”. Com essas palavras a professora e procuradora do Estado de Minas Gerais, Raquel Urbano de Carvalho, abriu sua palestra dedicada aos novos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), na sexta-feira, 08/02/2019, no Auditório Vivaldi Moreira. A aula encerrou a primeira etapa do “Programa de Acolhimento e Formação de Novos Servidores”.

A professora de Direito Administrativo orientou os concursados a utilizar “tudo de bom que existe na Ciência Jurídica e estrutura administrativa, dentro do órgão que eles agora integram, sem se render a toda a teia”,  referindo-se à  estrutura do Estado. Aconselhou também a lidarem com as dificuldades, que poderão vir, de uma forma otimista. “Eu não sou o que me aconteceu, eu sou o que eu fiz do que me aconteceu. Não importa o que fazem na sua vida profissional, mas o que você fará com o que fazem de você na sua vida profissional”. Ela também disse que essa é uma escolha que todos sempre têm e “esse tipo de escolha, dentro da estrutura administrativa do controle, é muito importante porque, de certo modo, vocês são responsáveis pela filtragem entre a realidade administrativa estrutural do órgão e aquilo que vai prevalecer ou não”, concluiu. 

Raquel, que é pesquisadora das estruturas do Estado e escritora por vocação, lembra que o potencial de repercussão concreta exige de quem realiza a função de controle uma qualidade que ela considera a principal no servidor público, a prudência. Para completar sua fala, usou uma frase de dois autores franceses que descreve as habilidades dos servidores e que diz: “lida-se cotidianamente com interesses antagônicos, dificuldades materiais e financeiras, pressões políticas, protestos públicos, acidentes sociais de toda sorte, portanto há que se exercer o papel com seriedade. A ponderação é saber conter o seu poder”, finalizou. 
 
Fonte: ASCOM TCE/MG
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